Discografia

Manu Falleiros: Saxofone soprano.
Gilberto Ferri: Piano.
Mauricio Caetano: Bateria e percussão.
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica e sólida de 7 cordas e sons eletrônicos.
Ivan Barasnevicius: Baixo de 6 cordas.

Gravado ao vivo por Beto Machado no Estúdio Cachuera em 21 de outubro de 2023.

Assistência de gravação por Rafael Vecchione.

Mixado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio de dezembro de 2023 a janeiro de 2024.

Masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio em janeiro de 2024.

Rodrigo Chenta: Guitarra acústica. (canal esquerdo).
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica. (canal direito).

Gravado por André Ferraz no Estúdio André Ferraz nos dias 13 de setembro de 2014, 11 de setembro de 2015 e 4 de setembro de 2016.
Mixado por Rodrigo Chenta no Chenta' House Studio entre agosto e dezembro de 2023.
Masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta' House Studio em janeiro de 2024.

Rodrigo Chenta: Guitarra acústica. (canal esquerdo).
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica. (canal direito).

Gravado por André Ferraz no Estúdio André Ferraz nos dias 13 de setembro de 2014, 11 de setembro de 2015 e 4 de setembro de 2016.
Mixado por Rodrigo Chenta no Chenta' House Studio entre agosto e dezembro de 2023.
Masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta' House Studio em janeiro de 2024.

Mario Checchetto: Saxofones tenor e soprano.
Rodrigo Chenta: Sons eletrônicos.
Ivan Barasnevicius: Guitarra semiacústica de 6 cordas e chaves.

Gravado ao vivo por Beto Machado no Estúdio Cachuera em 28 de Julho de 2023.

Mixado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio em agosto de 2023.

Masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio em setembroo de 2023.

Rodrigo Chenta: Guitarra acústica. (canal esquerdo).
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica. (canal direito).

Gravado por André Ferraz no Estúdio André Ferraz no dia 13, 14 e 27 de setembro de 2014.
Mixado por Rodrigo Chenta no Chenta' House Studio entre julho e agosto de 2023.
Masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta' House Studio em agosto de 2023.

Michel Leme: Guitarra sólida de 6 cordas.
Eliza Basile: Guitarra sólida de 6 cordas.
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida de 7 cordas e acústica de 6 cordas.
Ivan Barasnevicius: Guitarra sólida de 7 cordas e acústica de 6 cordas.

Gravado ao vivo por Marco Aurélio Furtado no Estúdio Anonimato em 29 de janeiro de 2023.

Mixado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio entre março e abril de 2023.

Masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio em abril de 2023.

Rodrigo Chenta: Guitarra acústica. (canal esquerdo).
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica. (canal direito).

Gravado por André Ferraz no Estúdio André Ferraz no dia 11 e 12 de setembro de 2015.
Mixado por Rodrigo Chenta no Chenta' House Studio entre fevereiro e março de 2023.
Masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta' House Studio em março de 2023.

Rodrigo Chenta: Voz e manipulações eletroacústicas.

As faixas deste álbum foram compostas, gravadas e mixadas no Chenta's House Studio entre Junho de 2022 e Fevereirro de 2023.

Masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio em fevereiro de 2023.

Nelton Essi: Vibrafone, percussão, efeitos e voz.
Itamar Vidal: Flauta, clarineta, clarineta alto, clarineta baixo, clarineta contra alto e percussão.
César Petená: Violas caipira, de cocho e de buriti.
Rodrigo Chenta: Percussão, tons DTMF, apito de nariz, efeitos e voz.
Ivan Barasnevicius: Baixolão.

Gravado ao vivo por Freddy Zular e Marco Aurélio Furtado no Estúdio Anonimato em 20 de novembro de 2022.

Mixado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio entre dezembro de 2023 e janeiro de 2023.

Masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio em fevereiro de 2023.

Formação instrumental:

1 - Take 13:
Nelton Essi: Vibrafone e percussão.
Itamar Vidal: Flauta e clarineta baixo.
César Petená: Viola de cocho com afinação Canotio Solto.
Rodrigo Chenta: Percussão.
Ivan Barasnevicius: Baixolão.

2 - Take 14:
Nelton Essi: Vibrafone e percussão.
Itamar Vidal: Clarineta contra alto e clarineta alto.
César Petená: Viola caipira com afinação Cebolão em Ré.
Rodrigo Chenta: Percussão e apito de nariz.
Ivan Barasnevicius: Baixolão.

3 - Take 15:
Nelton Essi: Voz, vibrafone e percussão.
Itamar Vidal: Clarineta contra alto e clarineta baixo.
César Petená: Viola caipira com afinação Cebolão em Ré.
Rodrigo Chenta: Voz, caixa de música e percussão.
Ivan Barasnevicius: Baixolão.

4 - Take 16:
Nelton Essi: Vibrafone e percussão.
Itamar Vidal: Flauta e clarineta alto.
César Petená: Viola de buriti.
Rodrigo Chenta: Tons DTMF e percussão.
Ivan Barasnevicius: Baixolão.

5 - Take 17:
Nelton Essi: Vibrafone e percussão.
Itamar Vidal: Flauta, clarineta baixo, clarineta alto e clarineta.
César Petená: Viola caipira com afinação Cebolão em Ré.
Rodrigo Chenta: Voz, tons DTMF, apito de nariz e percussão.
Ivan Barasnevicius: Baixolão.

Rodrigo Chenta: Violões de 6 e 7 cordas de nylon. (canal esquerdo).
Ivan Barasnevicius: Violões de 7 cordas de nylon, 6 cordas de aço e baixolão (canal direito).

Gravado ao vivo por Mario Luiz Ernica e Diego Tagliari Martinez no Estúdio Pirajá em 18 de março de 2022.

Mixado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio entre novembro e dezembro de 2022.

Masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio em dezembro de 2022.

Formação instrumental:

1 - Violão Preparado (Proposta de Improvisação 56)
Rodrigo Chenta: Violão com 7 cordas de nylon.
Ivan Barasnevicius: Violão com 7 cordas de nylon.

2 - Violão Preparado (Proposta de Improvisação 57)
Rodrigo Chenta: Violão com 6 cordas de nylon.
Ivan Barasnevicius: Violão com 7 cordas de nylon.

3 - Violão Preparado (Proposta de Improvisação 58)
Rodrigo Chenta: Violão com 7 cordas de nylon.
Ivan Barasnevicius: Violão com 6 cordas de aço.

4 - Violão Preparado (Proposta de Improvisação 59)
Rodrigo Chenta: Violão com 6 cordas de nylon.
Ivan Barasnevicius: Violão com 6 cordas de aço.

5 - Violão Preparado (Proposta de Improvisação 60)
Rodrigo Chenta: Violão com 7 cordas de nylon.
Ivan Barasnevicius: Baixolão.

6 - Violão Preparado (Proposta de Improvisação 61)
Rodrigo Chenta: Violão com 6 cordas de nylon.
Ivan Barasnevicius: Baixolão.

7 - Violão Preparado (Proposta de Improvisação 62)
Rodrigo Chenta: Violão com 7 cordas de nylon.
Ivan Barasnevicius: Violão com 7 cordas de nylon.

Cássio Ferreira: Flauta e saxofone alto.
Arthur Faraco: Baixo acústico.
Rodrigo Chenta: Guitarra e sons eletrônicos.
Ivan Barasnevicius: Violão tenor, violão de 6 cordas de aço e cavaco.

Gravado ao vivo por Mario Luiz Ernica e Diego Tagliari Martinez no Estúdio Pirajá em 26 de agosto de 2022.

Mixado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio entre setembro e outubro de 2022.

Masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio em outubro de 2022.

Formação instrumental:

1 - Take 7:
Cássio Ferreira: Flauta e saxofone alto.
Arthur Faraco: Baixo acústico.
Rodrigo Chenta: Electronics.
Ivan Barasnevicius: Violão tenor de 4 cordas de aço.

2 - Take 8:
Cássio Ferreira: Flauta.
Arthur Faraco: Baixo acústico.
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida.
Ivan Barasnevicius: Violão preparado de 6 cordas de aço.

3 - Take 9:
Cássio Ferreira: Flauta e saxofone alto.
Arthur Faraco: Baixo acústico.
Rodrigo Chenta: Electronics.
Ivan Barasnevicius: Violão preparado de 6 cordas de aço.

4 - Take 10:
Cássio Ferreira: Flauta.
Arthur Faraco: Baixo acústico.
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida preparada e Electronics.
Ivan Barasnevicius: Violão preparado de 6 cordas de aço.

5 - Take 11:
Cássio Ferreira: Flauta e saxofone alto.
Arthur Faraco: Baixo acústico.
Rodrigo Chenta: Electronics.
Ivan Barasnevicius: Violão preparado de 6 cordas de aço.

6 - Take 12:
Cássio Ferreira: Saxofone alto.
Arthur Faraco: Baixo acústico.
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida.
Ivan Barasnevicius: Cavaco.

Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.
Roberto Agnelli: Voz.

Gravado por André Ferraz no Estúdio André Ferraz em 26 de agosto de 2016.
Mixado e masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio em outubro de 2022.

1 - Concepção
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.

2/7 - Suite for Shafer
Roberto Agnelli: Voz.
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.

Agradeço a Deus por me dar habilidade para improvisação, à minha esposa pela companhia e inspiração em várias composições, ao Raymond Murray Schafer por proporcionar ao mundo interessantes pensamentos filosófico musicais em seus livros, à Marisa Trench de Oliveira Fonterrada pela tradução dos livros de Schafer, ao Roberto Agnelli pela amizade, aceitação da proposta de gravar a composição “Suite for Schafer” e por agraciar as pessoas com seu belo timbre de voz; ao Ivan Barasnevicius pelo auxílio na pesquisa e possibilidades de grafia da música “Concepção”, ao André Ferraz pela paciência, parceria, gravação, mixagem e masterização.

1 - Concepção

Esta música foi concebida em oito de agosto de 2013 durante um concerto em uma escola de música na cidade de São Paulo. Trata-se de uma peça literalmente improvisada, criada no momento da performance. O título vem desta situação. A referida apresentação foi gravada em vídeo e o resultado musical foi satisfatório ao ponto de a obra ser, posteriormente, escrita em partitura, gravada e lançada em fonograma neste trabalho.

2 - Suite for Schafer
(Dedicada a Raymong Murray Schafer)

“Esta suite tem seus textos retirados de três livros do músico e pensador Schafer. É uma obra dedicada a este compositor. Elegeram-se aqueles fragmentos que de alguma forma impactaram os pensamentos de Rodrigo Chenta. A suite se divide em seis movimentos com assuntos específicos. O que a guitarra acústica fez foi criado no momento da gravação e inspirado tanto nos fragmentos de textos narrados, como na interação com a voz de Roberto Agnelli.

Suite for Schafer. 1º movimento - Apreciação

“Potencialmente, todas as músicas foram escritas para todas as pessoas”. (p. 11, *).

“Certa vez alguém disse que as duas coisas mais importantes para desenvolver o gosto são: sensibilidade e inteligência. Eu não concordo; diria que são curiosidade e coragem”. (p. 12, *).

“Em primeiro lugar aprendemos a ouvir; depois, aprendemos a pensar sobre os sons; e, finalmente, começamos a organizá-los em padrões mais satisfatórios”. (p. 125, -).

“O tempo realmente nos força a adquirir novos gostos”. (p. 12, *).

“Ouvir música cuidadosamente vai ajudá-lo a descobrir como você é único”. (p. 12, *).

Suite for Schafer. 2º movimento - Ritmo

“Um ritmo pode ser qualquer sequência de apoios que organizamos ou desorganizamos à vontade, dependendo do efeito particular que queiramos”. (p. 19, *).

“Ritmo é direção. O ritmo diz: ‘Eu estou aqui e quero ir para lá’”. (p. 75, *).

“Vale notar que, enquanto vivemos sob o encantamento e totalitarismo do relógio, fazemos de nós mesmos uns pobres relógios”. (p. 76, *).

“... embora os sons sejam pronunciados no tempo, são também apagados pelo tempo”. (p. 228, +).

Suite for Schafer. 3º movimento - Caos

“Poderia presumir-se que o caos é fácil de ser obtido. Isso não é verdade ...”. (p. 273, *).

“... manter o caos é extremamente difícil”. (p. 237, *).

Suite for Schafer. 4º movimento - Sussurro

“O sussurro é secreto. É informação privilegiada. É um código não dirigido a todos”. (p. 221, *).

“Aqueles para quem ele não é dirigido instintivamente querem entendê-lo; desse modo, ouvem com maior atenção”. (p. 221, *).

“... a fala sussurrada não tem inflexão, não pode ser cantada”. (p. 221, *).

“A audição é um modo de tocar a distância ...” (p. 29, +).

Suite for Schafer. 5º movimento - Confusão

“A diferença entre uma confusão e um caos é que a confusão é intencional e controlada…”. (p. 238, *).

“... é uma desordem intencional para colocar a lógica em relevo”. (p. 238, *).

“... mesmo quando desorganizamos os sons, ainda estamos organizando-os”. (p. 20, *).

“Talvez o compositor não queira que você se concentre em nada particular, apenas seja sufocado na textura do som”. (p. 86, *).

Suite for Schafer. 6º movimento - Reflexões finais

“A verdadeira improvisação é uma pesquisa formal sem fim, e é por isso que estamos errados ao esperar sempre uma execução perfeita numa improvisação. Sua vitalidade está na habilidade de transformar-se, nada mais”. (p. 52, *).

“... é da natureza do trabalho experimental haver erros algumas vezes, pois, quando uma experiência é bem-sucedida, ela deixa de ser experiência”. (p. 270, *).

“Tal é a função da arte: abrir novos modos de percepção e retratar estilos de vida alternativos. A arte está sempre do lado de fora da sociedade, e o artista nunca deve esperar obter popularidade facilmente”. (p. 332, +).

“... por que diferentes grupos de pessoas reagem de modos diferentes ao som. Até que ponto são diferenças culturais? Até que ponto se trata de algo individual? Até que ponto os sons são percebidos em sua totalidade?”. (p. 207, +).

“... nenhum som possui um significado objetivo ...” (p. 194, +).

“Recordar-se de um som é pensar nele; esquecê-lo é ouvir na próxima vez”. (p. 292, +).

Referências bibliográficas de Raymond Murray Schafer:

Educação Sonora: 100 exercícios de escuta e criação de sons. Tradução de Marisa Trench de Oliveira Fonterrada. São Paulo: Melhoramentos, 2009. (-)

O ouvido pensante. Tradução de Marisa Trench de Oliveira Fonterrada et al. 2. ed. São Paulo: Unesp, 2011. (*)

A afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente – a paisagem sonora. Tradução de Marisa Trench de Oliveira Fonterrada. 2. ed. São Paulo: Unesp, 2011. (+)

Rodrigo Chenta: Guitarra acústica. (canal esquerdo).
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica (canal direito).

Gravado por Thiago Lima Diatroptoff no Estúdio Baeta no dia 19 e 20 de janeiro de 2017.

Mixado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio entre julho e agosto de 2022.

Masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio em setembro de 2022.

Rodrigo Chenta: Guitarra acústica. (canal esquerdo).
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica (canal direito).

Gravado por Thiago Lima Diatroptoff no Estúdio Baeta em 19 de janeiro de 2017.

Mixado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio entre março e maio de 2022.

Masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio em junho de 2022.

Rodrigo Chenta: Guitarra acústica (canal esquerdo).
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica (canal direito).

Gravado ao vivo por Caio Andreatta no Estúdio Baeta em 10 de dezembro de 2021.

Mixado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio entre janeiro e fevereiro de 2022.

Masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio em março de 2022.

Rodrigo Chenta: Sons eletrônicos produzidos por pedais.

As faixas deste álbum foram gravadas no Chenta's House Studio em Outubro de 2021.

Mixado e masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio em Novembro de 2021.

Rodrigo Chenta: Guitarra sólida de seis cordas, violão de sete cordas de nylon e manipulações eletroacústicas.
Ivan Barasnevicius: Guitarra sólida de seis cordas e violão de sete cordas de nylon.

As faixas deste álbum foram gravadas em diversos estúdios durante os anos de 2014 a 2019.

Mixado e masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio entre ferevereiro e abril de 2021.

Rodrigo Chenta: Guitarra sólida de seis cordas e manipulações eletroacústicas.

Gravado e composto por Rodrigo Chenta no Chenta' House Studio entre novembro de 2020 e fevereiro de 2021.

Mixado e masterizado por Rodrigo Chenta no Chenta's House Studio em março de 2021.

Agradeço a Deus por me proporcionar habilidade para fazer música e à Tatiane, minha companheira presente em minha vida.

Não posso esquecer também de agradecer ao Pedro Pimentel e ao Ivan Barasnevicius pelos apontamentos sobre o material que escutaram.

Rodrigo Chenta: Guitarra sólida de sete cordas, guitarra acústica de 6 cordas e guitarra semiacústica de 6 cordas.
Elder de Souza: Bateria.
Henrique Kehde: Bateria.
Alexandre Silvério: Fagote.
Mario Checchetto: Saxofones barítono e tenor.
Cássio Ferreira: Flauta, saxofones alto e soprano.

Gravado ao vivo por Adonias Souza Jr. no Estúdio Arsis em 26 de setembro de 2019.

Mixado por Pedro Pimentel entre outubro e novembro de 2019.
Masterizado por Pedro Pimentel em novembro de 2019.

Formação instrumental:

1 - Música Diferente
Rodrigo Chenta: Voz.
Elder de Souza: Voz.
Henrique Kehde: Voz.
Alexandre Silvério: Voz.
Mario Checchetto: Voz.
Cássio Ferreira: Voz.

2 - Música Distinta
Rodrigo Chenta: Guitarra semiacústica de 6 cordas.
Elder de Souza: Bateria.
Henrique Kehde: Bateria.
Alexandre Silvério: Fagote.
Mario Checchetto: Saxofone tenor.
Cássio Ferreira: Saxofone alto.

3 - Música Desigual
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida de 7 cordas.
Elder de Souza: Bateria.
Henrique Kehde: Bateria.
Alexandre Silvério: Fagote.
Mario Checchetto: Saxofone tenor.
Cássio Ferreira: Saxofone soprano.

4 - Música Díspar
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida de 6 cordas.
Elder de Souza: Bateria.
Henrique Kehde: Bateria.
Alexandre Silvério: Fagote.
Mario Checchetto: Saxofone barítono.
Cássio Ferreira: Flauta e Saxofone alto.

5 - Música Dissímil
Rodrigo Chenta: Guitarra semiacústica de 6 cordas.
Elder de Souza: Bateria.
Henrique Kehde: Bateria.
Alexandre Silvério: Fagote.
Mario Checchetto: Saxofone tenor.
Cássio Ferreira: Flauta e Saxofone alto.

6 - Música Discrepante
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida de 7 cordas.
Elder de Souza: Bateria.
Henrique Kehde: Bateria.
Alexandre Silvério: Fagote.
Mario Checchetto: Saxofone barítono e tenor.
Cássio Ferreira: Saxofone soprano.

Helder Pinheiro: Violão de 6 cordas de nylon e viola caipira (canal esquerdo).
Lula Fidalgo: Violão de 7 cordas de nylon e viola caipira (canal esquerdo).
Rodrigo Chenta: Violão de 8 cordas de nylon, guitarra acústica e ukulele (canal direito).
Ivan Barasnevicius: Violão de 7 cordas de nylon, violão de 6 cordas de aço e ukulele (canal direito).

Gravado ao vivo por Adonias Souza Jr. no Estúdio Arsis em 19 de setembro de 2019.

Mixado por Pedro Pimentel entre setembro e outubro de 2019.
Masterizado por Pedro Pimentel em novembro de 2019.

Formação instrumental:

1 - Take One
Helder Pinheiro: Violão de 6 cordas de nylon.
Lula Fidalgo: Violão de 7 cordas de nylon.
Rodrigo Chenta: Violão de 8 cordas de nylon.
Ivan Barasnevicius: Violão de 6 cordas de aço.

2 - Take Two
Helder Pinheiro: Violão de 6 cordas de nylon.
Lula Fidalgo: Violão de 7 cordas de nylon.
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica de 6 cordas.
Ivan Barasnevicius: Violão de 6 cordas de aço.

3 - Take Three
Helder Pinheiro: Violão de 6 cordas de nylon.
Lula Fidalgo: Viola caipira.
Rodrigo Chenta: Violão de 8 cordas de nylon.
Ivan Barasnevicius: Violão de 7 cordas de nylon.

4 - Take Four
Helder Pinheiro: Violão de 6 cordas de nylon.
Lula Fidalgo: Viola caipira.
Rodrigo Chenta: Ukulele.
Ivan Barasnevicius: Violão de 7 cordas de nylon.

5 - Take Five
Helder Pinheiro: Violão de 6 cordas de nylon.
Lula Fidalgo: Violão de 7 cordas de nylon.
Rodrigo Chenta: Violão de 8 cordas de nylon.
Ivan Barasnevicius: Ukulele.

6 - Take Six
Helder Pinheiro: Viola caipira.
Lula Fidalgo: Violão de 7 cordas de nylon.
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica de 6 cordas.
Ivan Barasnevicius: Violão de 6 cordas de aço.

Rodrigo Chenta: Guitarra acústica (canal esquerdo).
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica (canal direito).

Gravado ao vivo por Guilherme Queiroz no Estúdio Ekord em 06 de setembro de 2019.
Mixado por Pedro Pimentel entre setembro e outubro de 2019.
Masterizado por Pedro Pimentel em outubro de 2019.

Rodrigo Chenta: Violão de 7 cordas de nylon (canal esquerdo).
Ivan Barasnevicius: Violão de 7 cordas de nylon (canal direito).

Gravado ao vivo por Thiago Lima Diatroptoff e Felipe Souza no Estúdio Baeta em 16 de dezembro de 2018.
Mixado por Pedro Pimentel entre janeiro e março de 2019.
Masterizado por Pedro Pimentel em 04 de abril de 2019.

Rodrigo Chenta: Guitarras sólidas de 6 e 7 cordas e acústica de 6 cordas.

Gravado por Gabriel Spazziani no Estúdio Casa da Lua Áudio em 13 de setembro de 2018.
Mixado por Pedro Pimentel entre setembro e outubro de 2018.
Masterizado por Pedro Pimentel em outubro de 2018.

Formação instrumental:

1 - Brincando com Mi Eólio
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.

2 - Brincando com Atrasos
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida de 6 cordas.

3 - Brincando com Ritmos
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.

4 - Brincando com Graves
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida de 7 cordas.

5 - Brincando com Encadeamentos
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.

6 - Brincando com Glissandos
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida de 6 cordas.

7 - Brincando com Harmônicos
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.

8 - Brincando com Oitavas
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida de 7 cordas.

9 - Brincando com Fora das Casas
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.

10 - Brincando com Ponte Flutuante
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida de 6 cordas.

11 - Brincando com Clipe
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida de 7 cordas.

Agradeço a Deus por me proporcionar habilidade para fazer música, à Tatiane minha companheira presente nas fases deste projeto. Obrigado pela tua paciência comigo. Agradeço ao Gabriel Spazziani pela captação e emprestimo do amplificador e ao Pedro Pimentel pela mixagem e masterização deste álbum.

Não posso esquecer também de agradecer ao Pedro Barbosa pelo emprestimo do amplificador usado na gravação para que o estéreo acontecesse.

Agradeço ao apoio do site www.informacaomusical.com e ao Cerne Wood Guitar Picks.

Rodrigo Chenta: Guitarras acústica e sólida. (canal esquerdo).
Ivan Barasnevicius: Guitarras acústica e semiacústica (canal direito).

Gravado ao vivo por Thiago Rabello "Big" e Danilo Silva no Estúdio Da Pá Virada em 18 de maio de 2018.
Mixado e masterizado por Pedro Pimentel entre junho e julho de 2018.

Formação instrumental:

1 - Guitarra Preparada (Proposta de Improvisação 35)
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica.

2 - Guitarra Preparada (Proposta de Improvisação 36)
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica.

3 - Guitarra Preparada (Proposta de Improvisação 37)
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida.
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica.

4 - Guitarra Preparada (Proposta de Improvisação 38)
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida.
Ivan Barasnevicius: Guitarra semiacústica.

5 - Guitarra Preparada (Proposta de Improvisação 39)
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.
Ivan Barasnevicius: Guitarra semiacústica.

6 - Guitarra Preparada (Proposta de Improvisação 40)
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica.

7 - Guitarra Preparada (Proposta de Improvisação 41)
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica.

8 - Guitarra Preparada (Proposta de Improvisação 42)
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida.
Ivan Barasnevicius: Guitarra semiacústica.

9 - Guitarra Preparada (Proposta de Improvisação 43)
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica.

Cássio Ferreira: Saxofones soprano e alto. (canal direito).
Rodrigo Chenta: Guitarras acústica e sólida e pau de chuva. (canal esquerdo).

Gravado ao vivo por Adonias Souza Jr. no Estúdio Arsis em 20 de abril de 2018.
Assistência de gravação por Fellipe Baldalf.
Estágio de gravação por Gustavo Sant'anna.
Mixado e masterizado por Pedro Pimentel entre abril e junho de 2018.

Formação instrumental:

1 - Improvisation 4
Cássio Ferreira: Saxofone soprano.
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.

2 - Improvisation 8
Cássio Ferreira: Saxofone alto.
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.

3 - Improvisation 5
Cássio Ferreira: Saxofone alto.
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica e pau de chuva.

4 - Improvisation 6
Cássio Ferreira: Saxofone soprano.
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida.

5 - Improvisation 7
Cássio Ferreira: Saxofone soprano.
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.

6 - Improvisation 9
Cássio Ferreira: Saxofone soprano.
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida.

Rodrigo Chenta: Guitarra acústica. (canal esquerdo).
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica (canal direito).

Gravado no Estúdio Baeta por Thiago Lima Diatroptoff em 28 e 29 de janeiro de 2018.
Mixado e masterizado por Pedro Pimentel entre fevereiro e maio de 2018.

Cássio Ferreira: Saxofone alto e soprano, flauta transversal e voz (coro).
Raphael Ferreira: Saxofone tenor, flauta transversal e voz (coro).
César Petená: Viola caipira e dinâmica e voz (coro).
Elder de Souza: Pandeiro, triângulo, caxixi, ovinho, conga, agogô, folha de sulfite e voz (coro).
Ivan Barasnevicius: Violão de 6 cordas de aço e nylon.
Rodrigo Chenta: Cavaco, guitarra acústica de 6 cordas, violão de 6 e 7 cordas de nylon, palmas, batuque no violão de 7 cordas, sacola plástica, copo e côco de plástico e voz (solo e coro).

Gravado no Estúdio Baeta por Thiago Lima Diatroptoff em 28 e 29 de julho e 10 e 18 de agosto de 2017.
Mixado e masterizado por Pedro Pimentel entre setembro e dezembro de 2017.

Formação instrumental:

1 - Pescoço torto
Cássio Ferreira: Saxofone soprano.
Raphael Ferreira: Saxofone tenor.
César Petená: Viola dinâmica (afinação cebolão em Ré).
Elder de Souza: Triângulo, folha de sulfite, caxixi, ovinho e cuíca.
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica de 6 cordas (afinação drop D) e batuque no violão de 7 cordas de nylon.

2 - Calor do Nordeste no Sul
César Petená: Viola caipira (afinação rio abaixo).
Rodrigo Chenta: Cavaco e guitarra acústica de 6 cordas (afinação natural).

3 - Sem discussão
Cássio Ferreira: Flauta transversal e saxofone alto.
Rodrigo Chenta: Voz, Guitarra acústica de 6 cordas (afinação natural), violão de 7 cordas de nylon (afinação natural) e sacola plástica.

4 - Tio Dum
Raphael Ferreira: Flauta transversal.
César Petená: Viola caipira (afinação cebolão em Ré).
Elder de Souza: Triângulo.
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica de 6 cordas (afinação drop D), copo e coco de plástico.

5 - Deus amado
Ivan Barasnevicius: Violão de 6 cordas de aço (afinação natural).
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica de 6 cordas (afinação natural).

6 - Angu de caroço
Cássio Ferreira: Saxofone soprano.
Ivan Barasnevicius: Violão de 6 cordas de nylon (afinação drop D).
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica de 6 cordas (afinação drop D).

7 - Dançando no chão rachado
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica de 6 cordas (afinação natural).

8 - Triste coração
Cássio Ferreira: Saxofone soprano.
Rodrigo Chenta: Voz, cavaco, violão de 7 cordas de nylon (afinação drop A), guitarra acústica de 6 cordas (afinação natural).

9 - Ansiedade
Raphael Ferreira: Flauta transversal.
César Petená: Viola caipira (afinação boiadeira).
Elder de Souza: Caxixi, conga e agogô.
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica de 6 cordas (afinação drop D) e violão de nylon de 6 cordas (afinação drop D).

10 - Uma boa tarde
Elder de Souza: Pandeiro de 10’’.
Ivan Barasnevicius: Violão de 6 cordas de nylon (afinação natural).
Rodrigo Chenta: Cavaco, palmas e guitarra acústica de 6 cordas (afinação natural).

11 - Suíte Aracaju - 1 Mov. - Pastel de aratu
Cássio Ferreira: Saxofone alto.
César Petená: Viola caipira (afinação cebolão em Ré).
Elder de souza: Pandeiro de 10‘’ e triângulo.
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica de 6 cordas (afinação natural) e batuque no violão de 7 cordas.

12 - Suíte Aracaju - 2 Mov. - Caranguejo
Cássio Ferreira: Saxofone alto.
Raphael Ferreira: Flauta transversal.
Rodrigo Chenta: Voz e guitarra acústica de 6 cordas (afinação natural).

13 - Suíte Aracaju - 3 Mov. - Cocada de mangaba
Raphael Ferreira: Flauta transversal.
Elder de Souza: Conga.
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica de 6 cordas (afinação natural).
César Petená, Cássio Ferreira, Raphael Ferreira, Elder de Souza e Rodrigo Chenta: Coro.

14 - Suíte Aracaju - 4 Mov. - Carne de carneiro
Cássio Ferreira: Saxofone soprano.
Rodrigo Chenta: Batuque no violão de 7 cordas de nylon.

Agradeço a Deus por me proporcionar habilidade para fazer música, à Tatiane minha companheira presente nas fases deste projeto. Sua companhia e ajuda são importantíssimas. Você sempre me inspira a compor e gravar várias músicas. Agradeço a paciência de todos os músicos tanto nos ensaios como na gravação e também a do Thiago Lima Diatroptoff, responsável pela gravação e ao Cláudio Baeta pelo auxílio na montagem dos equipamentos para a gravação da voz solo. Agradeço ao Pedro Pimentel pela mixagem e masterização de tudo o que foi gravado aqui.

Quero agradecer de coração a todos os músicos que de boa vontade e gratuitamente gravaram este álbum emprestando assim a sua musicalidade, companhia e amizade. Ao César Petená que além atuar como intérprete, foi “caronista”, fotógrafo e “filmador”. Ao Cássio Ferreira por me ajudar na resolução de problemas surgidos de última hora na gravação e por estar sempre de coração aberto para este e outros projetos. Ao Ivan Barasnevicius pelo apoio, por entrar de cabeça neste álbum e a parceria de sempre. Ao Elder de Souza pela paciência comigo, disposição em pesquisar as possibilidades de timbres e sua abertura para a experimentação. Ao Raphael Ferreira pela musicalidade e paciência comigo nas partituras para sopro geradas no software com erros.

Um muito obrigado às belas sugestões dos músicos envolvidos na execução do repertório gravado.

Além da técnica e tudo o que envolve uma boa execução musical os instrumentos possuem uma parcela considerável na contribuição do resultado final. Muitas pesquisas de timbres foram realizadas e diversos instrumentos com sonoridades únicas foram emprestados. Não poderia esquecer de agradecer à empresa Casa Del Vecchio pela viola dinâmica, Helinho pelo violão artesanal de 6 cordas de nylon, Pedro Barbosa pelo violão de 6 cordas de aço, André Freitas pelo pandeiro de 10”, Kaoei Couto pelo triângulo, Henrique Kehde pela conga, ao mecânico em frente ao estúdio pela chaves e paciência de nos deixar afinar a conga em sua oficina, Dé Bermudez pelo caxixi, copo e côco de plástico, Ivan Barasnevicius pelo cavaco e apoio com o encordoamento do violão de 6 cordas de aço, ao Marcilio Bovolini e Gabriela Bovolini pelo violão de 6 cordas de nylon usado nos ensaios.

Agradeço ao apoio do site www.informacaomusical.com e à Escola Venegas Music.

1 - Pescoço torto

Música de 2006. Segue um baião que me vem à visão um momento triste: uma briga com peixeira de dois “cabras machos”. Dei este nome devido ao caráter da peça toda onde visualizo uma dança que antecede o horror. O momento intermediário onde os músicos improvisam livremente segue como um desfecho onde alguém vencerá a disputa. Nesta parte não há nada premeditado. Acontece somente uma interação despojada ou não de elementos baseados em uma estética mais tradicional quando se pensa no gênero abordado no início e final desta música. A presença insistente do trítono na melodia e o ritmo repetitivo neste contexto me fascinam. Quando os instrumentos um a um aparecem com seus respectivos timbres entendo como um ritual que antecede a luta. O pescoço torto usado como título representa a morte física.

2 - Calor do Nordeste no Sul

Música de 2006. Inicialmente ela tinha outro nome. Como percebi que nela existia uma mistura de gêneros musicais de regiões do nordeste, sudeste e sul, resolvi usar este título. Gosto dessa mistura, pois nela tem baião, pagode de viola e vanerão. O título desta interação de ritmos aconteceu em relação ao clima quando fui visitar Antonina no Paraná e a temperatura estava em 42 graus celsius. Era um calor escaldante que jamais imaginava sentir naquele estado. Esta composição me soa alegre e festiva. O cavaco tocou somente em alguns momentos, pois entendi que não precisava atuar na música toda. No momento em que abordou o ritmo do Cipó Preto fez toda a diferença. A viola caipira a cada momento fez uma levada rítmica diferente no acompanhamento que contribuiu com a inserção de informação musical nova.

3 - Sem discussão
(Dedicada a Tatiane Chenta)

Música de 2005 escrita para Tatiane Chenta quando ainda era somente minha namorada. Hoje é também esposa. Não lembro se o título realmente tem a ver com ela, mas sei que a inspiração para compor sim. Quem nunca discutiu que atire a primeira pedra. Lembrando que discussão é bastante diferente de uma briga que é mais vulgar e agressiva em seu sentido. Na discussão ideias e pensamentos opostos se contrapõem em uma situação dialética onde os prós e contras são levantados. A tese e antítese caminham para uma síntese que gerará uma nova tese. Sei que ao nomear esta composição estava farto de discussão, não por fugir das argumentações, mas por estar, de fato, cansado. Esta bossa nova é extremamente melancólica em seu caráter. Melodias e harmonias do tipo costumam me emocionar. Gosto dos movimentos dos acordes por intervalos de quintas justas ascendentes.

4 - Tio Dum
(Dedicada ao tio Dum)

Música de 27 de maio de 2012 escrita para o meu tio Oswaldo mais conhecido como tio Dum. Compus este xote nordestino quando ele ainda era vivo e infelizmente não tive a oportunidade e privilégio de lhe mostrar. Na ocasião inseri no título a palavra “Dum” como uma homenagem a ele que gostava muito de ir nos bailes de forró com a tia Rosa. Lembro das interessantes e divertidas conversas que tínhamos quando, de vez em quando, viajava para Bebedouro, onde ele morava. Há um momento no arranjo da composição em que o andamento é ad libtum e com acordes na guitarra junto com a flauta na melodia que ao meu ver/ouvir, refletem uma certa melancolia e dramaticidade. Eis aí a perda do ente querido. Mas tanto antes como posteriormente a este trecho da música o clima festivo desta dança/ritmo perpassa a totalidade da obra e me traz as boas recordações do saudoso tio Dum.

5 - Deus amado
(Dedicada a Jesus)

Música de 25 de janeiro de 2017. A rítmica, as melodias em terças paralelas e o tipo de acompanhamento ficavam na minha cabeça me trazendo o contexto de uma guarânia, gênero musical de canções belíssimas tanto paraguaias como brasileiras. Sempre apareciam imagens do campo, fazendas bonitas com seus animais, rios e plantações. Tudo isso juntamente com o conceito teológico de “Revelação Geral”, onde Deus se manifesta/comunica a todas as pessoas em todos os lugares e tempos através da criação, da natureza, da personalidade humana e do ser interior. O título vem como agradecimento ao único Deus existente. É uma forma singela de oração não verbal onde ofereço de bom grado esta obra a Jesus, meu Senhor e salvador. A bíblia diz que Deus é amor e, sendo assim, por que não o amar? Ele nos amou primeiro.

6 - Angu de caroço

Música de 2006. O nome se refere a uma situação embaraçosa, algum tipo de complicação, desordem, intriga e, diretamente, não possui relação com a composição propriamente dita. Talvez o momento onde a guitarra e o violão ou quando a guitarra e o saxofone atuam sozinhos possa demonstrar algo a ver com a expressão usada como título. Nos improvisos um músico dialoga com o outro e quem acompanha também improvisa o tempo todo. Gosto de músicas escritas com cinco tempos por compasso como esta. Me divirto com os momentos em que nesta aqui a massa sonora repentinamente se modifica deixando apenas um instrumento soando. Por mais questionável que o termo a seguir seja percebo uma “energia” nesta música que a deixa divertida e excitante.

7 - Dançando no chão rachado

Música de 2007. Neste baião onde fico totalmente exposto com a guitarra acústica, me vem à memória a dicotomia de um triste rio que seca devido ao clima semiárido de algumas regiões do nordeste brasileiro fazendo antítese com a felicidade nas manifestações culturais de um povo que dança para se divertir mesmo diante dos não percalços que visitam a vida cotidiana. O chão rachado ao mostrar que águas passaram por ali em tempos passados me faz refletir no quão desastroso isso pode ser para o entorno tanto na flora como fauna. Penso que o andamento ociloso da interpretação reflete isso. No entanto, mesmo com as adversidades da vida, percebo em algumas pessoas a existência de uma esperança de que tudo melhore algum dia. Daí o uso do termo “dançando”, pois me vem a ideia de um otimismo que passa por cima do problema, no caso, o chão rachado.

8 - Triste coração

Música de 2007. Lembro que quando a escrevi estava muito triste e chorava bastante enquanto executava esta toada. Penso que felizmente não me recordo da motivação melancólica na ocasião. Talvez isso evite ou não que eu me entristeça novamente com a mesma coisa. Apesar da palavra toada possuir várias acepções e causar algumas contradições a uso devido às seguintes características que levei em consideração: simplicidade da composição que tem essencialmente quatro compassos, a melodia simples predominantemente com graus conjuntos e apenas um leve salto de terça menor, o caráter de canto de lamento que paira em todo contexto, o lirismo da melodia, o andamento vagaroso, os momentos de duas vozes em terças paralelas por influência da cultura caipira da região sudeste e centro-oeste do Brasil.

9 - Ansiedade
(Dedicada a César Petená)

Música de 2010. O título desta composição foi usado devido aos momentos presentes em alguns trechos desta peça que julgo como de aflição. A figura rítmica que serve de ostinato e o acompanhamento monótono, de fato, me causam certa ansiedade por mudança, movimentação harmônica e rítmica. Logo após o meio da música este sentimento volta só que mais tenso devido à presença do trítono. O grande momento que entendo como o fomentador do título vem com a melodia principal sendo rodeada por intervalos de segundas hora ascendente, hora descendente. É uma agonia dividida em duas frases e que some ao se contrapor com o que vem antes e depois. Dediquei esta obra ao violeiro César Petená, pelos anos de amizade e momentos agradáveis que passamos fazendo música. O conceito de ansiedade em nada se aplica a ele pelo que sei.

10 - Uma boa tarde

Música de 2005. Escrevi em uma tarde muito agradável e que me sentia extremamente feliz. Não me recordo o motivo. Este samba tem uma brincadeira rítmica ao intercalar compassos de dois tempos com outros de sete. A reexposição do tema é invertida em relação aos compassos, outra brincadeira. O meio da composição é divertido onde as percussões e a falta de um instrumento para o suporte harmônico mudam drasticamente a textura. Hora violão atua como um instrumento de percussão, hora melodicamente/harmonicamente. O pandeiro segue livremente e sem pensar em barras de compasso. Eu sempre gostei de no meio das minhas composições fazer um desenvolvimento com pouca relação com os temas que o precedem e procedem. Fugir do famoso formato standard. Nesta parte desta música, de fato, segue um encontro de amigos em uma boa tarde de música.

11/14 - Suíte Aracaju

Esta suíte é uma coleção de várias pequenas músicas tanto novas como antigas. Aqui cada movimento tem como nome uma comida que experimentei quando estive em Aracajú no Sergipe. Foi uma viagem muito gastronômica onde conheci sabores que nunca havia degustado. Há uma grande diferença no caráter dos movimentos, assim como foram nos sabores que provei. O pastel de aratu foi um momento alegre e rápido. O caranguejo foi triste. Iniciei comendo-o quente e terminei frio. Eu brigava com a comida, pois não tinha a técnica necessária para puxar/quebrar as patinhas do bicho. Além disso comi tudo: entranhas, olhos, etc. A cocada de mangaba era deliciosa e me inspirou a redigir a breve letra que caiu como uma luva na melodia que eu havia escrito. A carne de carneiro tinha um sabor intenso e tempero forte. Não era comida para qualquer um. Uma delícia de experiência que durou pouco.

Cássio Ferreira: Saxofones soprano e alto. (canal direito).
Rodrigo Chenta: Guitarras acústica e sólida. (canal esquerdo).

Gravado ao vivo por Adonias Souza Jr. no Estúdio Arsis em 22 de abril de 2017.
Assistência de gravação por Fellipe Baldalf.
Mixado e masterizado por Pedro Pimentel entre 30 de abril e 6 de junho de 2017.

Formação instrumental:

1 - 31
Cássio Ferreira: Saxofone soprano.
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.

2 - 36
Cássio Ferreira: Saxofone soprano e alto.
Rodrigo Chenta: Guitarra sólida.

3 - 3136
Cássio Ferreira: Saxofone soprano e alto.
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.

Ao Adonias Souza Jr. pela gravação e Pedro Pimentel pela mixagem e masterização deste trabalho, ao Rodrigo Vetorazzo pela sua sensibilidade no texto escrito para este álbum, ao apoio do site www.informacaomusical.com, ao Ivan Barasnevicius e Escola Venegas Music, à Tatiane Chenta pelas imagens realizadas no estúdio de gravação.

Por Rodrigo Vetorazzo

Concluir uma obra, artística ou não, é passar da intenção à realização. Quando pensa-se nisso logo é imaginado um demorado caminho entre estes dois polos que inclui ideia, planejamento, decisões, recusas, esforços, por vezes aborrecimentos e aguardadas satisfações. O processo de compor costuma integrar todos estes estados e, comumente, leva tempo. No caso de "3136", por se tratar de música espontânea, todas as fases citadas ocorreram simultâneas e instantâneas. Intenção teve duração muito curta pois na fração seguinte já era realização, devidamente gravada e com vaga garantida na posteridade.

Um teatro moderno, confortável e primoroso, e um bar de jazz soturno típico daqueles que se vê em séries norte americanas: em ambos os ambientes, bem distintos e provavelmente longínquos, caberia a performance deste disco. É música erudita e excêntrica conjuntamente. Forma convencional e não convencional conviventes e convenientes uma com a outra.

No título as idades dos dois instrumentistas na época da gravação e, curiosamente, idades que representam o "day after" de períodos determinantes da vida. Mesmo em 2017 os 30 anos ainda são (e certamente continuarão a ser) vistos como idade taxativa e cada qual encara a sua própria maneira, tênue ou não, a chegada - porém, aos 31 nota-se o óbvio de que a vida não para nos 30, na idade que tanto alarde se faz ao redor. Os 35, embora menos discutidos, tem lá seus subtítulos como "o fim da adolescência moderna" ou outros contraditórios entre si como "o auge da satisfação" ou "auge da solidão", fazendo dos 36 o capítulo seguinte de tal pico enigmático. Se estas idades, encaradas com bom humor, podem simbolizar desprendimento e supervivência após a crise dos 30 e o sobressalto dos 35, o disco nomeado com tais números assim o é também desprendido e despojado. Quem aos 29 ou até aos 34 ainda sofre com pautas de uma constituição comportamental invisível, os 31 e os 36 são boa pedida para simplesmente "ser", como as três longas faixas simplesmente "são".

Ao iniciar a escuta da primeira, "31", com poucos segundos já se nota a desconvicção: o sax soprano de Cássio Ferreira com notas que conseguem ser sutis e agressivas unidamente, enquanto Rodrigo Chenta batuca no corpo da guitarra acústica. Não só na madeira mas também nas cordas, causando timbres agudos e aflitivos. Só aos 1:20 de música que a guitarra entra dedilhada, cheia de propostas variadas, em litígio com um sax sem medo de ir ao extremo. Por mais que estejam ambos instrumentistas tomando decisões o tempo todo, em alguns pontos esta ação fica muito clara - como por volta dos 4:28 em que pausas e minúcias entregam as decisões e indecisões.

"Quem está conduzindo agora?" é uma pergunta frequente na audição. Nem sempre é possível definir pois rapidamente um dos dois pode desviar da proposta. Vide aos 5:36 em que o sax sugere um trilho, desenha-se então um cenário alegre, mas logo ambos ficam tortos indo cada um a um lado. Até que a guitarra insiste na mesma região por desmedido tempo e o sax se debruça sob a base formada, fraseando e podendo concluir a proposta apresentada. Já quando se chega aos 7:40 o ambiente é completamente outro e há duvida se os instrumentos não se tornaram, na verdade, uma flauta e um violão, tamanha suavidade e cautela. É a preparação para a parte final e mais curiosa, onde Rodrigo volta a atacar as cordas gerando sonoridade que lembra chuva. Os timbres do batuque se intensificam e a chuva vira chuva de pedra - se a faixa fosse ter outro título ou um subtítulo talvez "Chuva de Pedra" cairia bem. O sax emite ventania e causa o momento mais imagético da faixa. Se música é todo som organizado, espontâneo ou não, aí está o testemunho.

Na segunda faixa, "36", a guitarra acústica da peça anterior dá lugar à maciça e inicia sozinha, propondo uma sonância mais popular e familiar aos ouvidos. O sax entra bastante areado, dando corpo à expectativa que o ouvinte já criou a estas alturas à sequência rotatória de 3 notas que a guitarra vem apresentando, que logo se transformam em 4, depois 5, assim crescente. Logo são ouvidos timbres bastante difíceis de identificar a origem, que lembram água escorrendo pelo ralo após o mesmo ficar entupido - teria sido causado pela chuva de pedra que caiu no disco a pouco? Chega a ser sombrio, incitando muita atenção. Os sons parecem presos dentro de algum lugar da guitarra e agonizam como uma ave presa dentro de uma gaiola, enquanto o sax regojiza-se de liberdade do lado de fora. Só aos 4:30 é que os zumbidos parecem ter encontrado uma frestinha de luz na madeira e podem sair, manifestando-se nas cordas ainda com a visão fragilizada pela claridade repentina.

A ausência de um comandante continua sendo atestada: em torno dos 7 minutos, após audível titubeação, ambos instrumentos se decidem por uma levada mais dançante, mas não demora para que a guitarra mude completamente e soe angustiosa enquanto o sax fica ainda mais funkeado. Mais adiante, aos 9, a guitarra opta por uma região bastante inusitada abusando do grave, causando sons longos que recordam tambores orientais gigantes. Talvez inspirado por isso ou não, o sax opta por uma linha que recorda tal cultura. Logo o sax queda-se nervoso, bastante nervoso, e a guitarra vai na onda, destruindo a serenidade oriental ambientada parindo sons, imagens e sensações tudo junto. Até o final da faixa o desconforto vai do grave ao agudo e ao grave de novo, passeando pelas alturas, amenizando pra depois agredir mais, sugerindo que ambos instrumentos foram rebentados a exaustão e abandonados.

Se a primeira faixa já começava quebrando as expectativas do que um ouvinte poderia esperar de um disco de sax e guitarra, a última, "3136", entrega o esperado pelo senso comum a um duo destes dois instrumentos: iniciam juntos, melodia bonita, sax agitado e guitarra amena, as devidas inversões de intensidade, o que se repete em alguns momentos ao longo da faixa. Há acordes da música "Giant Steps" do saxofonista John Coltrane e trechos do jazz "All The Things You Are" composto por Jerome Kern, jazz este que breve completará centenário.

Alguns momentos merecem destaque, como o raro coro aos 2:38 em que ambos instrumentos vão e param juntos algumas vezes. Já perto dos 4 minutos vem a aflição e, enquanto a guitarra vai pra uma levada mais rock, o sax emite longas notas que lembram distorção de guitarra. Há breve citação de Metallica e interessantíssimo momento em que o sax sola sob a base da guitarra com tamanha altura e vivacidade de modo que caberia muito bem em qualquer metal, bastante criativo e arrojado. Mas neste disco os cenários duram pouco e logo adiante, em meio aos 6 minutos, outro momento é proposto, bem confortável e contemplativo. Segue-se um longo tempo com o que, conforme dito mais acima, talvez seja o que boa parte dos ouvidos espera de um dueto instrumental desses.

Se aproximando dos já 13 minutos de peça, após dedilhados e dedilhados de guitarra, o sax também a passa ser utilizado fisicamente como percussão gerando timbres inéditos e curiosos. A guitarra aprecia a ideia e ouve-se então um excepcional solo de batucadas feito por guitarra e saxofone - curto, mas muito significativo. Em seguida Rodrigo permanece na percussão enquanto Cássio fraseia, e é impressionante pensar que tais batidas são feitas apenas por duas mãos e um instrumento, tamanha variedade e disparidade. A sequência final é de suspense, em que a essência do disco vem a tona com tantas notas pouco usuais. Ambos, neste encerramento, conseguem soar tão sutis e tão presentes que é de se admirar. As notas vão parando aos poucos e então as vozes de quem as produziam são ouvidas.

Música independente é assim chamada quando não depende de investimento institucional, dependendo exclusivamente da força de vontade de seus realizadores. "3136" é uma obra duplamente independente: não só nos termos burocráticos de mercado, mas certamente tão inquietante e misteriosa aos seus próprios criadores que é quase uma criatura independente.

Rodrigo Chenta: Guitarra acústica. (canal esquerdo).
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica (canal direito).

Gravado por Thiago Lima Diatroptoff no Estúdio Baeta em 19 de janeiro de 2017.
Mixado no Estúdio Leão em maio de 2017.
Masterizado por Pedro Pimentel em maio de 2017.

Duo:
Ao Thiago Lima Diatroptoff e estúdio Baeta pela gravação, ao Pedro Pimentel pelo cuidado em toda a masterização, ao Antônio Celso Barbieri, ao Julio Siqueira do Guitar Experience, ao Gustavo Cunha, ao Denison Fernandes do programa Papo sem pausa, ao Luiz Delcides do blog Pauliceia do Jazz, ao Eder Fonseca do Panorama Mercantil, ao Leandro Duarte do CONAMUBI, à Norma Nacsa da feira Omaguás, ao Carlos Mesquita da revista Guitarload, ao Alex Pereira, Vânia Souza e Heródoto Barbeiro do programa Talentos e Jornal da Record News, ao Beba Zanettini da FITO, à Tatiane Chenta pelas revisões das entrevistas, ao Rodrigo Vettorazzo pelas interessantes considerações sobre as composições e aos demais que indiretamente auxiliaram neste projeto musical.

Agradecemos ao apoio da Escola de Música Venegas Music e ao site www.informacaomusical.com.

Ivan:
Dé Bermudez, Pietra Bermudes Barasnevicius, Elis e Luiza, Ana Nilce Rodrigues, Pedro Barasnevicius, Rodrigo Chenta e Renato Olivieri.

Rodrigo:
A Deus por me conceder o privilégio da vida. Ao meu pai José Roberto que sempre me apoiou na vida musical e ao qual dediquei a música “Suíte Paternal”. A Tatiane Chenta pelas idas e vindas, imagens e filmagens nos concertos, pelas inpirações para compor e o amor que compartilhamos.

Rodrigo Chenta: Guitarra acústica. (canal esquerdo).
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica (canal direito).

Gravado por Thiago Lima Diatroptoff no Estúdio Baeta no dia 19 e 20 de janeiro de 2017.
Mixado no Estúdio Leão em maio de 2017, exceto a música “Ponto Cruz” mixada juntamente com Pedro Pimentel.
Masterizado por Pedro Pimentel em maio de 2017.

Duo:
Ao Thiago Lima Diatroptoff e estúdio Baeta pela gravação, ao Pedro Pimentel pelo cuidado em toda a masterização, ao Antônio Celso Barbieri, ao Julio Siqueira do Guitar Experience, ao Gustavo Cunha, ao Denison Fernandes do programa Papo sem pausa, ao Luiz Delcides do blog Pauliceia do Jazz, ao Eder Fonseca do Panorama Mercantil, ao luthier Ulisses Mello por emprestar a sua oficina para a fotografia da capa/arte deste trabalho, ao Leandro Duarte do CONAMUBI, à Norma Nacsa da feira Omaguás, ao Carlos Mesquita da revista Guitarload, ao Alex Pereira, Vânia Souza e Heródoto Barbeiro do programa Talentos e Jornal da Record News, ao Beba Zanettini da FITO, à Tatiane Chenta pelas revisões das entrevistas, ao Rodrigo Vettorazzo pelas interessantes considerações sobre as composições e aos demais que indiretamente auxiliaram neste projeto musical.

Agradecemos ao apoio da Escola de Música Venegas Music e ao site www.informacaomusical.com.

Ivan:
Dé Bermudez, Pietra Bermudes Barasnevicius, Elis e Luiza, Ana Nilce Rodrigues, Pedro Barasnevicius, Rodrigo Chenta e Renato Olivieri.

Rodrigo:
A Deus por me conceder o privilégio da vida. Ao meu pai José Roberto que sempre me apoiou na vida musical e ao qual dediquei a música “Suíte Paternal”. A Tatiane Chenta pelas idas e vindas, imagens e filmagens nos concertos, pelas inpirações para compor e o amor que compartilhamos.

Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.
Roberto Agnelli: Voz.

Gravado por André Ferraz no Estúdio André Ferraz em 26 de agosto de 2016.
Mixado por André Ferraz em setembro de 2016.
Masterizado por André Ferraz em outubro de 2016.

1 - Concepção
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.

2/7 - Suite for Shafer
Roberto Agnelli: Voz.
Rodrigo Chenta: Guitarra acústica.

Agradeço a Deus por me dar habilidade para improvisação, à minha esposa pela companhia e inspiração em várias composições, ao Raymond Murray Schafer por proporcionar ao mundo interessantes pensamentos filosófico musicais em seus livros, à Marisa Trench de Oliveira Fonterrada pela tradução dos livros de Schafer, ao Roberto Agnelli pela amizade, aceitação da proposta de gravar a composição “Suite for Schafer” e por agraciar as pessoas com seu belo timbre de voz; ao Ivan Barasnevicius pelo auxílio na pesquisa e possibilidades de grafia da música “Concepção”, ao André Ferraz pela paciência, parceria, gravação, mixagem e masterização.

1 - Concepção

Esta música foi concebida em oito de agosto de 2013 durante um concerto em uma escola de música na cidade de São Paulo. Trata-se de uma peça literalmente improvisada, criada no momento da performance. O título vem desta situação. A referida apresentação foi gravada em vídeo e o resultado musical foi satisfatório ao ponto de a obra ser, posteriormente, escrita em partitura, gravada e lançada em fonograma neste trabalho.

2 - Suite for Schafer
(Dedicada a Raymong Murray Schafer)

“Esta suite tem seus textos retirados de três livros do músico e pensador Schafer. É uma obra dedicada a este compositor. Elegeram-se aqueles fragmentos que de alguma forma impactaram os pensamentos de Rodrigo Chenta. A suite se divide em seis movimentos com assuntos específicos. O que a guitarra acústica fez foi criado no momento da gravação e inspirado tanto nos fragmentos de textos narrados, como na interação com a voz de Roberto Agnelli.

Suite for Schafer. 1º movimento - Apreciação

“Potencialmente, todas as músicas foram escritas para todas as pessoas”. (p. 11, *).

“Certa vez alguém disse que as duas coisas mais importantes para desenvolver o gosto são: sensibilidade e inteligência. Eu não concordo; diria que são curiosidade e coragem”. (p. 12, *).

“Em primeiro lugar aprendemos a ouvir; depois, aprendemos a pensar sobre os sons; e, finalmente, começamos a organizá-los em padrões mais satisfatórios”. (p. 125, -).

“O tempo realmente nos força a adquirir novos gostos”. (p. 12, *).

“Ouvir música cuidadosamente vai ajudá-lo a descobrir como você é único”. (p. 12, *).

Suite for Schafer. 2º movimento - Ritmo

“Um ritmo pode ser qualquer sequência de apoios que organizamos ou desorganizamos à vontade, dependendo do efeito particular que queiramos”. (p. 19, *).

“Ritmo é direção. O ritmo diz: ‘Eu estou aqui e quero ir para lá’”. (p. 75, *).

“Vale notar que, enquanto vivemos sob o encantamento e totalitarismo do relógio, fazemos de nós mesmos uns pobres relógios”. (p. 76, *).

“... embora os sons sejam pronunciados no tempo, são também apagados pelo tempo”. (p. 228, +).

Suite for Schafer. 3º movimento - Caos

“Poderia presumir-se que o caos é fácil de ser obtido. Isso não é verdade ...”. (p. 273, *).

“... manter o caos é extremamente difícil”. (p. 237, *).

Suite for Schafer. 4º movimento - Sussurro

“O sussurro é secreto. É informação privilegiada. É um código não dirigido a todos”. (p. 221, *).

“Aqueles para quem ele não é dirigido instintivamente querem entendê-lo; desse modo, ouvem com maior atenção”. (p. 221, *).

“... a fala sussurrada não tem inflexão, não pode ser cantada”. (p. 221, *).

“A audição é um modo de tocar a distância ...” (p. 29, +).

Suite for Schafer. 5º movimento - Confusão

“A diferença entre uma confusão e um caos é que a confusão é intencional e controlada…”. (p. 238, *).

“... é uma desordem intencional para colocar a lógica em relevo”. (p. 238, *).

“... mesmo quando desorganizamos os sons, ainda estamos organizando-os”. (p. 20, *).

“Talvez o compositor não queira que você se concentre em nada particular, apenas seja sufocado na textura do som”. (p. 86, *).

Suite for Schafer. 6º movimento - Reflexões finais

“A verdadeira improvisação é uma pesquisa formal sem fim, e é por isso que estamos errados ao esperar sempre uma execução perfeita numa improvisação. Sua vitalidade está na habilidade de transformar-se, nada mais”. (p. 52, *).

“... é da natureza do trabalho experimental haver erros algumas vezes, pois, quando uma experiência é bem-sucedida, ela deixa de ser experiência”. (p. 270, *).

“Tal é a função da arte: abrir novos modos de percepção e retratar estilos de vida alternativos. A arte está sempre do lado de fora da sociedade, e o artista nunca deve esperar obter popularidade facilmente”. (p. 332, +).

“... por que diferentes grupos de pessoas reagem de modos diferentes ao som. Até que ponto são diferenças culturais? Até que ponto se trata de algo individual? Até que ponto os sons são percebidos em sua totalidade?”. (p. 207, +).

“... nenhum som possui um significado objetivo ...” (p. 194, +).

“Recordar-se de um som é pensar nele; esquecê-lo é ouvir na próxima vez”. (p. 292, +).

Referências bibliográficas de Raymond Murray Schafer:

Educação Sonora: 100 exercícios de escuta e criação de sons. Tradução de Marisa Trench de Oliveira Fonterrada. São Paulo: Melhoramentos, 2009. (-)

O ouvido pensante. Tradução de Marisa Trench de Oliveira Fonterrada et al. 2. ed. São Paulo: Unesp, 2011. (*)

A afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente – a paisagem sonora. Tradução de Marisa Trench de Oliveira Fonterrada. 2. ed. São Paulo: Unesp, 2011. (+)

Rodrigo Chenta: Guitarra acústica. (canal esquerdo).
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica. (canal direito).

Gravado por André Ferraz no Estúdio André Ferraz no dia 11 e 12 de setembro de 2015.
Mixado por André Ferraz entre outubro e dezembro de 2015.
Masterizado por André Ferraz em dezembro de 2015.

Duo:
Ao César Petená, por sempre apoiar este trabalho seja com filmagens, fotografias, etc; ao André Ferraz por todo o cuidado com a produção deste disco, à revista El Musicógrafo na Espanha, à revista Cutaway Guitar Magazine na Espanha, ao Rodolfo Rocha da revista Guitar Player, ao Ozi Souza do programa Experience Music Lab, ao Itamar Carneiro e Monique Boer do projeto Som & Café e programa Sala aberta, ao Gustavo Cunha do blog 33 Rotações, ao Luís Delcides Silva do blog Paulicéia do Jazz, ao blog Sopa Cultural, à Norma Nacsa da feira Omaguás, ao Felipe Weber do Instituto Amplificar, ao Marcelo Gomes e Marcelo Beba da FAAM, ao Daniel Volpin e Cláudio Tegg da FASCS, ao Alexandre Francisquini da FAMOSP, ao Paulo Tiné da Unicamp, ao Antônio Celso Barbieri, ao Gilberto Santana do programa Matéria Prima, à Marcella Enne e A Casa Bar, ao Marcio Alvez do CONAGUI, à Martha Corrêa do programa Esquina da Cultura, ao Carlos Mesquita da revista Guitarload, ao Edivan Martins, ao Rodrigo Vettorazzo pelas interessantes considerações sobre as composições e aos demais que indiretamente auxiliaram neste projeto musical.

Agradecemos o apoio da Escola de Música Venegas Music e ao site informacaomusical.com.

Ivan:
À Família Bermudes/Barasnevicius: ao meu amor Dé Bermudez, minha filha Pietra Bermudes Barasnevicius, Elis e Luiza; Ao Valdir, Lika e toda a Família Bermudes, Ana Nilce e toda a Família Rodrigues. Ao Pedro Barasnevicius. Aos meus amigos de verdade (que vocês sabem quem são). Ao meu parceiro Rodrigo Chenta. Ao luthier Renato Olivieri por cuidar dos meus instrumentos.

Rodrigo:
A Deus, por me conceder o privilégio da vida. A Tatiane Chenta, pelas indas e vindas, imagens e filmagens nos concertos, pelas inspirações para compor e o amor que compartilhamos.

Rodrigo Chenta: Guitarra acústica. (canal esquerdo).
Ivan Barasnevicius: Guitarra acústica. (canal direito).

Gravado por André Ferraz no Estúdio André Ferraz no dia 13, 14 e 27 de setembro de 2014.
Mixado por André Ferraz entre outubro e dezembro de 2014.
Masterizado por André Ferraz em janeiro de 2015.